Segundo o superintendente substituto do Ibama em Mato Grosso, Augusto Castilho, as equipes estão atuando no local na fiscalização de exploração e comércio ilegal de madeira e desmatamento em terras indígenas e o ato teria ocorrido como uma forma de represália. De acordo com ele, a polícia já tem um suspeito de ter encomendado o crime.
"Já temos suspeita de quem foi o mandante do crime e as polícias Civil, Militar e Federal já foram informadas e vão tomar as providências necessárias. A Força Nacional, que estava em Juína, já está se deslocando até ao local também para fazer a segurança dos servidores", afirmou.
Nenhum fiscal do Ibama ficou ferido após o ataque à caminhonete do órgão, uma vez que o fato ocorreu quando a equipe estava no intervalo do almoço. O veículo havia sido enviada de Goiás para reforçar a operação na região.
"Recebemos informações de que madeiras retiradas de terra indígena têm sido comercializadas por meio de serrariasirregulares e até mesmo de planos de manejo irregulares", disse Castilho.
O Ibama não deve suspender a operação após o ataque. "A fiscalização irá continuar, mas faremos uma avaliação em relação aos níveis de segurança que serão necessários", explicou o superintendente.
Fiscalização na reserva
Há dois anos, a reserva foi alvo de uma grande operação contra o desmatamento ilegal, quando foram apreendidas 600 m³ de madeira – o equivalente a 200 toras, suficiente para carregar 40 caminhões - extraída ilegalmente. Na época, o município liderava o ranking do desmatamento, com 54,8 mil hectares de mata derrubados.
Fonte: g1.globo.com
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